Projetos são voltados a infraestrutura e parte pedagógica.
Universidade planeja reformar e construir prédios.
Estudantes prestam vestibular da Unicamp neste ano |
O dinheiro foi reservado numa espécie de folga no orçamento que a universidade obteve após a crise econômica. "Há uma demanda pela valorização da graduação. É nossa prioridade. Com a economia mais aquecida, o ICMS aumenta e, consequentemente, a parcela que recebemos dele também", explica o pró-reitor de graduação, Marcelo Knobel. "Alguns gastos diminuem e podemos recuperar o tempo perdido", diz.
No âmbito físico, a Unicamp pretende qualificar os ambientes de ensino, com a construção de novos prédios - como o Centro de Ensino de Línguas e um teatro-escola - e a reforma dos antigos, além da remodelagem da praça central do campus principal, em Campinas, e da aquisição de equipamentos, mobiliários e informática.
A instituição tem mais dois campi: em Piracicaba e em Limeira. "No ano passado, lançamos um edital de R$ 4 milhões para as unidades que apresentassem projetos de infraestrutura. Agora o dinheiro está disponível", afirma Knobel.
Com as obras e o desenvolvimento de novos espaços, a Unicamp acredita que a instituição vai ganhar também em termos pedagógicos. Além da possível contratação de mais 50 docentes para a graduação, estão previstos programas como o "Professor Especialista Visitante", que trará profissionais consagrados no mercado de trabalho - não necessariamente formados na área - para lecionar por um semestre. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.