Mercadante já circula como novo titular do MEC

No jantar de confraternização de fim de ano com a presidente Dilma Rousseff,o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, era só sorrisos. Prestes a sentar na cadeira de ministro da Educação, hoje ocupada por Fernando Haddad, Mercadante já avisou à equipe que mudará de posto e ontem, ao lado de Dilma e colegas da Esplanada, no Palácio da Alvorada, não escondia a satisfação.

Haddad deixará o cargo em meados de janeiro de 2012, para entrar na campanha à Prefeitura de São Paulo pelo PT. Em conversas reservadas mantidas desde o início deste mês, Dilma pediu a Mercadante que se dedique a dois assuntos: solucionar os problemas do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) e por de pé o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

O plano de Mercadante é concorrer ao governo paulista em 2014, embora o nome da preferência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a disputa ao Palácio dos Bandeirantes seja o do prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho.

A escolha de Mercadante para o Ministério da Educação desagradou à senadora Marta Suplicy (PT), que foi obrigada a desistir da prévia em São Paulo para apoiar Haddad, o escolhido por Lula. Em todas as pesquisas eleitorais, Marta sempre esteve na dianteira para a sucessão do prefeito Gilberto Kassab (PSD).

Disputa por vaga em medicina na UnB chega a 130 por vaga

Curso continua sendo o mais concorrido, seguido por direito e engenharia.
Provas do primeiro vestibular de 2012 serão realizadas no fim de semana.

A Universidade de Brasília (UnB) registrou 25.570 candidatos inscritos para o primeiro vestibular de 2012. De acordo com os números divulgados nesta terça-feira (6), medicina continua sendo o curso mais concorrido, com 130,14 candidatos por vaga.
Direito aparece como o segundo curso mais concorrido, com 51,33 inscritos por vaga, seguido de engenharia civil (48,25), relações internacionais (41,85) e psicologia (36,55).

Medicina também é o curso mais disputado pelo sistema de cotas para negros, que recebeu 3.856 inscrições e oferece 421 vagas. Nesse caso, o curso recebeu 72,25 inscritos por vaga, seguido por engenharia civil (30,25), direito diurno (27,50), psicologia (26,00) e odontologia (24,00).
De acordo com informações da UnB, 539 pessoas se inscreveram para participar como treineiros e não disputam oficialmente as 2.092 vagas oferecidas em 96 cursos nos campi Darcy Ribeiro, Ceilândia, Gama e Planaltina.
As provas serão aplicadas no sábado e no domingo (10 e 11), a partir das 13h em Brasília, Brazlândia, Ceilândia, Gama, Planaltina, Sobradinho, Taguatinga, Formosa (GO), Goiânia (GO), Valparaíso (GO) e Uberlândia (MG).
Os candidatos devem chegar ao local de prova com uma hora de antecedência e levar documento de identidade original com foto, comprovante de inscrição e caneta esferográfica preta, fabricada em material transparente.
A prova de redação passou a ser classificatória, além de eliminatória. Além disso, as provas vão ter, no mínimo, quatro questões do tipo D, que são construídas por meio de textos, gráficos, diagramas e desenhos. Os candidatos terão que atingir 20% da pontuação máxima total destas questões para não serem eliminados.

Estudantes de agronomia da UnB voltam a fazer 'trote sujo'

Calouros usaram 'colar de linguiça' e 'nadaram em piscina de lama'.
UnB diz que realiza campanha para reduzir brincadeiras humilhantes.

Calouros de agronomia da UnB 'mergulham em piscima de lama'  (Foto: UnB Agência)
Calouros de agronomia da UnB 'mergulham em
piscina de lama'
 
Estudantes do curso de agronomia da Universidade de Brasília (UnB) voltaram a realizar brincadeiras consideradas pela reitoria da UnB como “trote sujo”.
Cerca de 20 calouros foram lambuzados com ovos e tintas; tiveram as bocas pintadas de roxo com corante; utilizaram cartazes com palavrões pendurados no pescoço e tomaram banho em uma poça de lama. Os homens também tiveram que usar um “colar de linguiça”.
A UnB está investigando se o uso do “colar de linguiça” é uma referênciaao trote feito no começo do ano ou se tem caráter homofóbico.
Em janeiro, a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República pediu esclarecimentos sobre uma brincadeira em que as calouras do curso lamberam uma linguiça com leite condensado costurada na braguilha de um boneco de pano. De acordo com a secretaria, o trote rebaixou a dignidade das mulheres.
Uma sindicância foi aberta para apurar os responsáveis pelo caso. De acordo com o assessor para juventude da reitoria da UnB, Rafael Barbosa, eles foram identificados e receberam como penalidade a realização de um debate sobre a opressão contra a mulher, especialmente as camponesas.

“A reitoria não aprova e usa todos os mecanismos para combater o trote sujo, com uma campanha de boas vindas e distribuição de cartilhas. Nossa visão é que o combate ao trote sujo passa pela função educadora e pedagógica da universidade”, explica Barbosa.
Calouro de agronomia da UnB mostra 'colar de linguiça' e estudantes se ajoelham diante de veterano (Foto: Agência UnB)
Calouro de agronomia da UnB mostra 'colar de linguiça' e estudantes se ajoelham diante de veterano
Ele afirma que o número de atividades classificadas como “trote sujo” diminuíram na UnB nos últimos anos, inclusive no curso de agronomia. “Se você comparar com três ano atrás, cerca de dois terços dos calouros participavam do trote, nesse semestre foram cerca de 20. Estamos conseguindo mudar a cultura de que o calouro deve se submeter.”

Relator vota no Supremo pela validade do exame da OAB

Bacharel em direito questiona exigência da prova para exercer advocacia.
PGR defendeu aplicação do exame para garantir qualidade do serviço.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello, relator do processo sobre o exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), votou nesta quarta-feira (26) pela manutenção da prova como condição para o exercício da profissão.
O plenário da Corte julga recurso do bacharel em direito João Antonio Volante, contra decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que julgou legítima a aplicação do exame pela entidade
No Supremo, uma fila de advogados aguardava para acompanhar o julgamento da ação que definirá se exame da OAB é constitucional (Foto: Débora Santos / G1)
No Supremo, uma fila de advogados aguardava
para acompanhar o julgamento da ação que definirá
se exame da OAB é constitucional
Como relator, Mello foi o primeiro a votar. Outros oito ministros que participam do julgamento também vão se pronunciar. A posição do STF valerá para casos semelhantes e será aplicada por outras instâncias da Justiça.
Em seu voto, o ministro enumerou os problemas da atuação de “maus advogados” e disse que esse risco justifica restringir o acesso à profissão. Para ele, a deficiência técnica gera prejuízos ao patrimônio, à honra e à liberdade.
“O exame da Ordem serve ao propósito de avaliar se estão presentes as condições mínimas para o exercício da advocacia almejando-se oferecer a coletividade profissionais razoavelmente capacitados. Enquanto o bom advogado contribui para realização da Justiça, o mal advogado traz embaraços para toda a sociedade, não só para o seu cliente”, afirmou o relator.
Para o ministro do STF, a OAB tem função pública que permite fiscalizar a profissão e aplicar o exame. Segundo Mello, não há no exame possibilidade de “reserva de mercado”, porque as chances de aprovação são as mesmas para todos.
“Mostram-se grandes as chances de aprovação, estarrece que apenas aproximadamente 15% dos candidatos sejam aprovados”, completou o ministro.
No plenário, a defesa do bacharel argumentou que a Constituição garante o direito ao livre exercício de uma profissão e disse que o advogado com diploma universitário legítimo não precisa se submeter ao exame da OAB. Segundo o advogado Ulisses Vicente Tomazini, a exigência prévia de aprovação pela OAB fere a Constituição Federal.
“O advogado não tem que se submeter a concurso. A Ordem não tem legitimidade para exigir uma prova de quem já se formou e está com diploma legítimo na mão. A educação é que qualifica e não é a prova imposta pela OAB.”, disse.
Ele acusou a OAB de fazer “reserva de mercado” e de ter como objetivo arrecadar dinheiro com a aplicação da prova. “A preocupação devia ser com a melhoria do ensino e não com exame arrecadatório. Abusivo, inconstitucional, famigerado exame, feito para reprovação em massa, que arrecada por ano 72,6 milhões, sem prestar contas, feito para reprovar e manter reserva de mercado”, completou.
Julgamento
A favor da manutenção do exame da Ordem dos Advogados, falaram o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante e a representante da Advocacia-Geral da União (AGU), Greice Mendonça.
Segundo a OAB, atualmente funcionam no Brasil 1.174 faculdades de direito com 651 mil alunos matriculados entre o 1º e o 5º ano do curso. Por ano, são formados todo o país cerca de 100 mil bacharéis na área, segundo a entidade.
Para o presidente da entidade, o exame garante a qualidade do trabalho do advogado, que tem papel “fundamental” na manutenção da democracia e na defesa das liberdades individuais.
“É fundamental que o cidadão se sinta seguro ao buscar a Justiça e quem faz isso é o advogado. A má qualidade dos serviços dos advogados gera prejuízos diretos para o cidadão. O cidadão pode apodrecer dentro de uma prisão, perder seu patrimônio, se não for bem atendido”, disse Cavalcante.
Para a AGU, por lei, a OAB tem “poder de polícia” para fiscalizar o exercício de advocacia. “O advogado trabalha diretamente com os valores mais caros para a democracia brasileira, daí a necessidade de se ter um corpo de advogados qualificado”, disse Greice Mendonça.
Ministério Público.
Ministério Público

No plenário do STF, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, modificou a posição do Ministério Público Federal (MPF) sobre o exame da OAB. Em julho, o subprocurador-geral da República Rodrigo Janot afirmou, em parecer, que a prova viola o princípio constitucional do direito ao trabalho e à liberdade de exercer uma profissão.
Segundo Gurgel, a manifestação não reflete a posição do MPF, que defende a importância da prova da OAB para o “aprimoramento”” da advocacia e da Justiça brasileira.
“Nos dias que correm, seria lamentável e injustificado retrocesso retirar do cenário do sistema da Justiça brasileira novidade tão largamente alviçareira que foi o exame de Ordem”, disse o procurador-geral.

MEC começa a distribuir os cartões de confirmação do Enem 2011

Segundo o ministério, entrega será feita até 14 de outubro.
Os candidatos que não receberem o cartão poderão imprimi-lo no site.

A quatro semanas do Enem 2011, o Ministério da Educação iniciou por meio dos Correios a entrega dos cartões de confirmação aos 5,3 milhões de candidatos inscritos. O prazo para finalização da entrega é 14 de outubro e os primeiros estados a receber os cartões são Espírito Santo e Minas Gerais.

Segundo a assessoria de imprensa do Instituto Nacional de Estudos e Pequisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o procedimento está ocorrendo dentro do cronograma e não foi prejudicado pela greve dos Correios. O cartão de confirmação indica o local da prova de cada candidato e deve ser apresentado nos dois dias do exame, em 22 e 23 de outubro. Além do cartão, estudantes devem portar um documento de identificação com foto.

De acordo com o Inep, a partir de 14 de outubro, os candidatos que não tiveram os documentos entregues em casa podem acessar o site do Enem e imprimir seu cartão.

Provas

Já a distribuição das provas aos estados foi iniciada pelo MEC no início do mês. O envio segue um esquema de segurança criado pelo Governo Federal na tentativa de evitar fraudes. As provas estão sendo guardadas em unidades regionais do Exército.

Embora o Inep não revele informações sobre o esquema, alegando que se trata de “uma questão operacional de total sigilo”, na Paraíba, por exemplo, o Exército confirmou que a maior parte das 50 caixas de provas estão guardadas nas instalações do 15º Batalhão de Infantaria Motorizado, instalado no bairro de Cruz das Armas, em João Pessoa.

Algumas caixas foram levadas para Campina Grande, onde também estão sendo guardadas em uma unidade militar.

No total, 123.820 pessoas se inscreveram para participar do exame no estado.

Professora apanha de aluno após reclamar de celular


Uma professora de 54 anos foi agredida por um aluno de 14 dentro da sala de aula após pegar o celular que ele usava para escutar música, em uma escola estadual de Mogi das Cruzes (Grande SP), na última segunda-feira.

Marlene Fonseca Machado, que trabalha há três anos dando aulas de matemática na Escola Estadual Euryclides de Jesus Zerbini, conta que pediu a três alunos que desligassem os celulares durante a aula, mas um deles insistiu com aparelho ligado.

"Pedi três vezes para ele. Na quarta, fui até a sua mesa e tomei o celular. Quando virei de costas, levei um soco por trás e cai batendo a cabeça em uma carteira", diz.

A professora foi atendida em um posto de saúde próximo e depois levada para o Hospital Luiza de Pinho Mello, onde PMs foram chamados para registrar a ocorrência. Ela sofreu lesões na cabeça e cortes em um joelho.

Polícia do Piauí investiga golpe de empresa de formatura em estudantes

Segundo a polícia, prejuízo pode passar de R$ 5 milhões.
Delegado diz que vai pedir prisão preventiva de empresária.

Estudantes de universidades públicas e privadas do Piauí têm procurado a polícia para denunciar um golpe de uma empresa que organiza festa de formaturas. Segundo a polícia, a empresa Styllo’s Eventos, com sede em Teresina, tem sido mencionada em dezenas de boletins de ocorrências nas cidades de Floriano, Piripiri, Parnaíba, Picos e, principalmente, na capital do Piauí.
O delegado da Delegacia Regional de Picos, Everton Ferreira de Almeida Ferrer, afirmou que vai encaminhar à Justiça o pedido de prisão preventiva da proprietária e de seu marido, que não é sócio dela, mas também trabalhava na empresa.
Segundo estudantes, a proprietária desapareceu há quatro dias sem dar explicações. Até agora, pelo menos uma festa de formatura que deveria ter sido realizada no sábado, em Teresina, foi cancelada. Outra, marcada para a semana que vem, em Picos, a 300 km da capital, terá que ser improvisada.
Em Picos, o delegado estima em mais de 30 o número de boletins de ocorrência de estudantes que se sentiram lesados pela empresa. “Só aqui o prejuízo deve ter ultrapassado meio milhão de reais”, afirmou ele. De acordo com o levantamento da polícia, a Styllo’s Eventos prestava serviço inclusive no Maranhão, e o total do valor pago pelos formandos pode passar de R$ 5 milhões.

 Formaturas canceladas

A futura advogada Nízia Sandra Ribeiro de Sousa Castro, de 40 anos, já tinha alugado todos os vestidos para os seis dias de eventos que marcariam sua formatura entre 26 de setembro e 1º de outubro. No sábado, ficou sabendo que a empresa havia fechado as portas e sua dona estava desaparecida.
Segundo relato de estudantes, quem descobriu o golpe foi um grupo de formandos em Teresina que, no sábado, foi até o local onde, horas mais tarde, aconteceria seu baile de formatura. Os estudantes contam que o local do evento estava vazio, assim como a sede da empresa, também na capital piauiense. Eles descobriram também que, na madrugada anterior, caminhões de mudança haviam levado embora os móveis e equipamentos da empresa.
A polícia investiga o paradeiro do casal e vai pedir à Infraero detalhes dos voos que saíram de Teresina desde sábado. A polícia apura denúncia de que o casal teria ido para Fortaleza e que, de lá, seguiria para Portugal.
O motivo da fuga também está sendo apurado. “Tem alguns processos de execuções contra a proprietária e parece que houve uma execução recente de um valor bem alto, mas acredito que não deve ser esse o único motivo”, afirmou o delegado. “Ninguém sabe ainda se eles estão devendo ao fisco federal e estadual. Estamos apurando o montante real da dívida”, disse.
Além da prisão preventiva, a polícia tenta conseguir na Justiça mandados para levantar os bens e patrimônio do casal. Enquanto isso, o número de universitários que procuram as delegacias não para de subir. No 12º distrito policial de Teresina, cerca de 30 pessoas prestaram queixas na tarde desta terça-feira.

Prejuízo

Duas das cerimônias do curso de direito da Universidade Federal do Piauí (UFPI), no qual Nízia está matriculada, foram canceladas: a aula da saudade, onde os alunos se reuniriam pela última vez com alguns dos professores, e o descerramento da placa oficial da turma, que não foi entregue pela Styllo’s. Os serviços, segundo Nízia, foram contratados em 2 de setembro de 2010 e quites por todos os 30 formandos da turma no mês de julho. “Era uma exigência da empresa”, contou ela.
A formanda, que faz parte da comissão de formatura, disse que quatro pessoas já desistiram por completo do evento, mas os demais, enquanto isso, estão tentando montar as festividades em cima da hora. “Estamos tentando concentrar esforços, fazendo rifa, contando com a ajuda de parentes. Vamos ter que pagar tudo novamente”, afirmou.
Os locais da missa, da colação de grau e da festa, além da banda e da comida, foram contratados por fora pelos estudantes e, portanto, continuam garantidos. Mas a iluminação, a decoração e os serviços de fotografia e filmagem eram de responsabilidade da empresa.
O universitário Danilo Martins de Alencar, de 22 anos, pagou até agora nove das 23 prestações de R$ 105 do contrato que fechou com a Styllo’s em dezembro de 2010. Cursando o oitavo semestre do curso de enfermagem da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), também em Picos, ele vai se formar em setembro de 2012.
Para baratear os custos da formatura, os estudantes de enfermagem se uniram aos de agronomia, educação física e letras para realizar a festa que sonhavam. O valor total do contrato assinado pelos mais de 50 formandos, segundo Alencar, é de quase R$ 131 mil.
“Escolhemos a Styllo’s porque até então era a que tinha mais nome”, disse Alencar. “Apesar de ser um pouco mais alto o valor, em compensação era muita coisa que eles ofertavam. Já fui em formaturas deles e eram perfeitas, muito bonitas.”
Nízia afirmou que sua turma votou entre a Styllo’s e uma empresa local de Picos. Segundo ela, já corriam alguns boatos sobre a reputação da empresa de Piauí, que atua há pelo menos cinco anos no mercado. “Ouvimos falar que eles entregavam as coisas diferente do prometido, que havia floriculturas que eles contrataram mas não pagaram”, disse ela.